quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Parafraseando a poesia


Se só os começos são bons, e para poder sentir seria necessário estar sempre a recomeçar, o que fazemos agora, José? Nos rendemos ou vamos embora para Pasárgada, onde talvez isso não seja necessário? Eu posso dizer do amor (que não tive), que ele não foi perecível. Eu posso fazer entre as coxas, porque é público e óbvio. Mas e o coração? Se só os começos são bons, como se explica os finais felizes? Sim, eu sei, há fingimento, mas não se finge aquilo que realmente se sente? Não estou aqui para discordar de nada, ora pois. Eu sei que às vezes é melhor deixar tudo let it be e que a solução não seria alguém se chamar Raimundo. Mas, é que me botaram esse rótulo de homem e eu vou andando, vou rindo (aos solavancos) e questionando.

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