sábado, 1 de novembro de 2014

A ignorância

Lês todos estes livros que escrevemos e ficas a pensar que estás livre da ignorância. Como tu te enganas! O que precisas descobrir está além dos limites de todas estas palavras que preenchem nossas folhas vazias. 
Sei que duvidas de tudo que eu digo (e fazes bem!), mas como esperas que eu não te conte mentiras se estás sempre a dizer-me que não suportas a verdade? 
Tudo bem se não queres me responder. Continuas a ler se é o que preferes, mas não te esqueces que eu sou artista e tu também.

domingo, 20 de abril de 2014

A porta

Que porta é esta que não me deram a chave?

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Esta minha vida


não é certeza de nada.

quarta-feira, 5 de março de 2014

Desculpas

Desculpa a falta de bons versos,
do til e de algumas palavras
que seriam necessárias neste poema.

Desculpa se escrevo mal,
meus pensamentos levianos,
e quando esqueci a janela aberta.

Desculpa por esquecer teu aniversário
e dizer-te que nao fostes
meu primeiro amor.

Desculpa a louça suja,
o teu livro rasgado e
o despertador tocando cedo.

Só nao desculpa minha falta de amor.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

O que eu não gosto nela

Eu odeio tudo que ela faz. Pela manhã, antes mesmo de beber água, ela fuma. Quando viajamos no meu carro, põe os pés sujos em cima do porta luvas. No primeiro jantar com a minha família ela fez piada sobre a igreja (minhas tias têm uma imagem de Jesus em todos os cômodos da casa). Na tpm me xinga. Sai para beber com os amigos e volta mais bêbada que eu, sempre. Uma vez bateu no ap do meu vizinho às 11 da noite. Me mudei, claro. E tudo isso ainda é moleza perto do que ela aprontou na nossa lua de mel. Pois é, somos casados, e eu a amo.